segunda-feira, 30 de setembro de 2013

os super-heróis nos comics 2

Estou aqui pensando. Comecei falando de Super-herói e terminei de cowboy! Mas o que gosto disso, é isso. Sair por um caminho, chegar em outro e continuar pois é muito legal!. Adoro escrever e desenhar sobre tudo. Tenho amigos de profissão que criticam esta minha forma de expressão que cobre vários estilos e expectativas visuais. Mas cá entre nos, sempre achei um saco ficar na mesmice. Gosto de variar, criar com liberdade! Aliás, pra mim, esta é a tônica: LIBERDADE! tenho muito medo de estarmos voltando a uma ditadura. Agora, no lugar dos militares, vem umas pessoas que querem te definir, nos seus pensamentos o que é liberdade. Entrar na sua cabeça e nos seus pensamentos para dizer que liberdade é o que eles pensam e o que eles fazem. Dizer que liberdade, é viver sob a bandeira de um partido, uma religião ou uma posição racial, sexual ou religiosa. Pra mim, liberdade é a livre escolha do ser humano( hoje, "homem" não abarca mais todos os sexos, uma raça humana. Ela agora é inexoravelmente dividida.) Uma coisa é vc ser quem vc é. Outra é vc querer que o outro seja e pense COMO
vc quer. Eu me coloco livre pra falar e discutir tudo. até do que não gosto. tanto que tenho alguns personagens que fumam. Drago é o exemplo do meu "alter-ego" no quesito "ser". Contudo, sua ética é pragmática. Fixa como uma rocha. Uma ética escrita por ele, para ele. Ele não quer dividi-la, nem se interessa em forçar ninguém a seguir. Mas se tentarem destruí-la ou violá-la, ele saberá como agir. Ele sou eu visto por outro angulo. Mais frio. Mais pra dentro. Adoro este personagem! Mas, antes, falávamos do meu " Doc Murder", Meu "doutor assassino", publicado pela primeira vez na revista "histórias do faroeste" nº27 de junho de 1982. Quando pensei que ele ia voar, a revista e a editora foram canceladas pela "ditadura". Esta tenho guardada com muito carinho. Vamos ver agora sua conclusão! Um abraço a todos

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

OS SUPER-HERÓIS NOS COMICS

Estava pensando hoje como as pessoas não entendem um universo tão interessante quanto os quadrinhos de SUPER-HEROIS. Uns querem que sejam escritas verdadeiras novelas ultra-realistas. Outras querem comparar os personagens iconográficos com figuras da realidade! Ledo engano. Os quadrinhos (comics) de SUPER-HERÒIS são como os contos Gregos de seus deuses. Eles usam os heróis para contar aventuras, e mostrar uma lição mantendo um pouco de realidade. Afinal, não conheço um livro de histórias que seja a realidade pura nua e crua. Lembro de meu falecido irmão que criticava filmes de aventuras onde o mocinho dava 200 tiros com um revolver ou avançava em meio às balas sem ser ferido. Meu argumento: "Se eles fossem realmente a realidade, o mocinho morreria nos primeiros minutos do filme!" Então, viva à fantasia! E A Ágatha Christie? Seus livros não sairiam da capa! Viva a fantasia!Viva ao sonho! Pode o Batman ficar com um garoto numa caverna sem que as pessoas pensem que ele é homossexual e pervertido? Foi assim desde que colocaram um Robin para humanizar mais o morcegão. Porque o homem é pervertido. Não aceita sequer o fato do personagem, num roteiro, querer criar um filho como ele e passar seu manto! Não precisamos fazer uma realidade real numa fantasia, mas apenas contar uma história com uma realidade hipotética, mais próxima ou não da realidade. Criei muitas histórias assim. Mas somos muito hipócritas para aceitar uma crítica ou uma análise de uma realidade, utilizando da fantasia. Eu sou a favor da liberdade de criação. Da fantasia com a realidade. Adoro a ação e a aventura e amo mesclar tudo isso. É a criatividade em ação! Vocês verão abaixo as primeiras 5 páginas de uma história onde misturo a história (americana) com a fantasia de um personagem que criei. É um faroeste. Nós fizemos faroestes aqui no Brasil porque a CENSURA americana na época, acabou com os quadrinhos de faroeste lá. Aí, nós aqui no Brasil passamos a desenhar porque as pessoas aqui procuravam por elas!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

ESTAMOS DE VOLTA

Foram dias de muito trabalho fora daqui(do Blog). Mas aqui estamos de volta. E, de volta, venho discutir o problema do brasileiro de não valorizar seus profissionais, a menos que tenham ido ao exterior ou tenham sido alvo de elogios gente famosa. A qualidade no país fica sempre em segundo lugar. Pedem pra gente fazer um trabalho urgente em 5 ou 2 dias mas querem a qualidade de meses de trabalho ininterrupto. O Brasil precisa acordar para o fato de que a tecnologia ajuda, mas ele tem um ser humano do outro lado. Não que ele não consiga, mas perde-se algo no caminho pela pressa. Tenho visto um país tentar mudar, mas seus políticos infames continuam buscando apenas seus interesses, como se o país servisse aos políticos e não vice-e-versa. Desculpem, ia falar de desenho, mas a política atacou e destrói tudo o que toca no país. Uma delas, é o patrulhamento ideológico. Aqui, nada se pode criticar de governo ou seus aliados ou seus líderes que aparece uma horda de críticos te te chamam de tudo quanto é expressão humilhante e de coerção moral e psicológica, deixando uma sensação de perseguição política, religiosa, regional e racial. Mas o desenho além de atemporal não se prende a estes mundos hipócritas. Gosto de desenhar e criticar a sociedade em que vivemos. Estou até vacinado contra a perseguição política no Brasil. Sim, hoje somos perseguidos aqui. Algo velado, mas vá criticar pra vc ver! Os rótulos chovem. Por falar nisso, veja como se faz uma crítica aos "crimes de guerra" contra as pessoas e/ou crianças. O que meu personagem faz nesta história é exercer a sua piedade. O seu modo de ver no seu universo violento e cruel. Sua piedade é chocante mas nos faz pensar sobre pra onde estamos indo neste mundo cruel e de tantas guerras em nome do Deus...do poder e do ódio! Boa leitura e reflexão!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

CAÇADORES (PARTE 2)

Bom, meu amanhã ficou bem longo, mas é muito trabalho, mesmo!
Tanto que vim aqui só para colocar as outras páginas. Depois conversaremos um pouco mais. Então, fiquem


com a HQ e boa leitura!

terça-feira, 16 de julho de 2013

APENAS UMA HISTORIA

Quadrinhos é assim. Quando a gente quer escrever uma história sem muito fundo psicológico ou sei la´o que, a gente apenas escreve. E esta fiz por fazer. Acabei, com ela, fixando mais o personagem e sua personalidade. Também testei a tecnica. Ficou bem legal! Acho interessante partilhar isso.

Por falar nisso, vocês já viram o que de novo acontece com os quadrinhos aqui no Brasil? Nada! Afora algumas iniciativas localizadas, nada! A coisa fica mais pelo Rio/São Paulo e aqui.... Tenho um amigo que no início fomos parceiros, depois se distanciou. Um dia não queria nem conversar! Apareceu pra mídia e puf! Uma vez ajudei a alguns universitários, depois que montaram sua revista, fizeram um pequeno sucesso...Puf!...sumiram. Isso me deixou meio desgostoso das pessoas. Estão lá quando precisam, depois, acham que você vai até eles porque são "famosos" e...fazem beicinhos. Lamento muito até hoje! Não por mim, sempre fui um tipo "cavaleiro solitário" mesmo, mas até hoje sou grato ao Júlio Shimamoto que me abriu as portas, ao Ota, que me apoiou na Vecchi! tem mais alguns mas a memória falha. A idade chega, mas sou grato a todos e pena que eles não batem a minha porta para falar comigo ou me dar um abraço! Outra época, outro Estado. Mas eles sempre me receberam bem e sempre falaram comigo! Um grande abraço a eles.

Mas, as águas do rio correm e não deixam marcas. A técnica é a mesma. Assim, aí vai mais uma história para vocês do Drago. As próximas 3 páginas vão vir amanhã!

Um grande dia pra vocês!






sexta-feira, 12 de julho de 2013

A PARÁBOLA SOCIAL

Bem, dizem que quadrinhos, como qualquer meio de comunicação é uma arma. Sim, é. Uma arma que pode ser utilizada para falar dos problemas de um povo, distraí-lo ou mesmo ambos. Pode ser engajado ou não. Porém a grande essência dele é que pode ser uma força. No Brasil, como já falei, isto não foi uma verdade.

Nos EUA, quadrinho (comics),é uma grande força econômica, na Europa, é uma força social e cultural. Aqui, somos underground. Somos motivo de risos e, pasmem, preconceitos. Não quero uma lei protegendo quem lê quadrinhos, como pessoas pedem por cor, sexo ou mesmo a região em que nasceu, quero sim ver se acordo este povo entorpecido que só vê o prório umbigo. Vamos, leiam o que quiserem, mas aproveitem e vejam os nossos. Se gostar, continuem a dar condições para mantermos nosso trabalho. Se não, bem, material ruim, é material ruim. ( Espero que gostem do meu {rs}).

Como iniciei falando em social e em engajado, acho legal editarmos aqui uma história que fiz de 2 páginas. O interessante é ver a critica dentro do texto, como o indivíduo agredido some na mídia, os problemas afloram e os governantes assumem fazendo o que mais sabem fazer no Brasil. Não vou falar do fechamento da história, mas peço que reflitam como ela é horripilantemente possível. Vejam o jogo das cores. o seu sumiço. Vejam a repetição da rotina, a quebra dela. O racha das coisas da vida.

Boa leitura!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

RÉQUIEM

Bom, vamos mudar um pouco de tipo de história em quadrinhos e sair da ficção científica para uma mistura de realismo fantástico com terror.

Gosto muito desta história por ela ter uma história. Originariamente foi produzida com o gênero TERROR, mas na época eu não a havia imaginado assim, mas como falei, o nosso espaço era este, então, eu a produzi assim. Mais atualmente, decidi refazê-la, mas como uma história fantástica.

Mudei tudo. Começando pela redação e roteiro até , por fim, a arte-final. Vale lembrar que aqui no Brasil, não há o costume de um profissional fazer isso e outro aquilo. Aqui, na dureza dos recursos e na falta de incentivo de leitura e custos altos, nós fazemos só TUDO. (rs).

Queria na história mostrar a angústia e a ombridade do vaqueiro sertanejo. Conheci alguns. Seu folclore, seus costumes. Sua honra. Vcs notarão que a segunda página é mais apagada. Sim, mostra o sertanejo, o vaqueiro, com sua vida apagada, vazia num calor de um sertão árido, cheio de...nada!

Sejam bem vindos ao sertão. à ultima vaquejada de um homem!